A influência do Marco Civil da Internet

Antes mesmo falar da influência do Marco Civil da Internet, é preciso entender a definição do mesmo. É a  Lei nº 12.965, sancionada pela presidente Dilma Rouseff em 23 de abril de 2014, que visa a regulação do uso da Internet no Brasil, estabelecendo princípios, direitos e deveres.

Tudo começou em outubro de 2009, inspirado no conceito surgido ainda em 2007. Foi descrito na época como a Constituição da Internet Brasileira. Depois de vários debates públicos feitos no final de 2009 e meados de 2010, um ano depois foi enviado como Projeto de Lei 2126/2011 para então presidente Dilma Rouseff. Mesmo depois do requerimento feito em 2012  e vários projetos de lei rejeitados na Câmara dos Deputados, só após em julho de 2013, após o Brasil ser alvo de espionagem feita pelos Estados Unidos, que a presidente Dilma Rouseff percebeu que precisava de uma aprovação de um marco civil para a Internet brasileira, que inclusive é um assunto bem debatido até hoje. Então 25 de março de 2014 foi aprovado na Câmara dos Deputados para depois ser aprovado pela presidente Dilma.

Então trouxe a influência com a aprovação dessa lei, que pode ser:

  • Liberdade de expressão

Poderá ser alvo de processo uma ofensa feita, tanto o site como pessoa que fez a ofensa, ocasionando decisão judicial se não removido. Também atingiria a pirataria, mas no caso é específico, não envolvendo direitos autorais.

  • Neutralidade da rede

Provedores de Internet não podem tratar diferentemente o tráfego de dados, ou seja, estabelecer vantagens com determinados sites ou pacotes pagos para acessos de vídeos ou notícias. Também não pode oferecer acesso gratuito a redes sociais.

  • Privacidade e marketing

Através do IP, os provedores sabem por quanto tempo, onde e o que postou enquanto navegou. Então veio a proibição armazenar dados para um marketing direcionado (visto em Sistemas E-commerce). Isso envolve principalmente o acontecimento da espionagem dos EUA, que atingiu até a presidente Dilma, que teve seus e-mails observados.

Governança de TI

É a implementação da estrutura em torno de como as organizações a alinham a estratégia de TI com a estratégia de negócio, garantindo que as empresas permaneçam em suas jornadas, para alcançar suas estratégias e metas, e implementar boas maneiras de medir seu desempenho.  Garante que os interesses de todos os intervenientes são tidos em conta e que os processos de fornecer resultados sejam mensuráveis. Uma estrutura de governança de TI deve responder a algumas perguntas-chave, tais como a forma como o departamento de TI está funcionando geral, o que principais necessidades de gestão de métricas e que retorno de TI está dando de volta para o negócio do investimento que está fazendo.

Governança Corporativa

É o sistema de regras, práticas e processos pelos quais uma empresa é dirigida e controlada. A governança corporativa envolve essencialmente equilibrar os interesses das diversas partes interessadas em uma empresa – que incluem seus acionistas, administradores, clientes, fornecedores, financiadores, governo e comunidade. A governança corporativa também fornece a estrutura para atingir os objetivos de uma empresa, que abrange praticamente todas as esferas da gestão, a partir de planos de ação e controles internos para medição de desempenho e divulgação corporativa.

A governança corporativa tornou-se uma questão premente, com na sequência da introdução 2002 da Lei Sarbanes-Oxley nos EUA, que foi anunciada para restaurar a confiança do público nas empresas e mercados após fraude contábil das falidas empresas de alto perfil, como Enron e WorldCom.

A maioria das empresas se esforçam para ter um alto nível de governança corporativa. Estes dias, não é suficiente para que uma empresa simplesmente ser rentável; ele também precisa demonstrar boa cidadania corporativa através da conscientização ambiental, comportamento ético e práticas sólidas de governança corporativa.

Sistemas E-commerce e seus tipos

Sistemas de E-commerce são muito mais compras e vendas online de produtos, engloba todo um desenvolvimento do processo de vendas pela Internet. Há um conjunto de elementos trabalhando juntos como marketing, segurança, pagamentos e entrega.

mac-sistemas

Sistemas E-commerce se preocupa com seguintes conjuntos de elementos:

  • Controle de acesso: acesso do usuário ao site através da autenticação.
  • Criação de perfil: cadastramento do usuário ao site e recolhimento dos dados do mesmo.
  • Gerenciamento de busca: procura de palavras-chave fornecida pelo banco de dados do site, auxiliando na descrição de produtos e serviços.
  • Gerenciamento de conteúdo e catálogo: criação, edição, gerenciamento e publicação de conteúdo.
  • Sistemas de Fluxo de Trabalho: é a colaboração entre empresas na automatização no processo de negócios das mesmas.
  • Processo de notificações de eventos: base do Sistemas E-commerce, monitorando todos processos e-commerce do site para empresa e relação nas telecomunicações como telefone, fax, e-mail, redes sociais, etc.
  • Processo de pagamento eletrônico: finalização da transação do usuário/cliente. Nas transações onlines é o meio interligado entre cliente – banco – empresa.

E relacionando clientes e empresas, criaram conceitos pra e-commerce hoje. Seus tipos são:

B2C ou Bussiness to Consumer é o comércio entre a empresa e o consumidor final. É o caso mais comum hoje em dia, que a empresa que adota Sistema E-commerce o usa para aumento de eficiência, alcance maior dos produtos, atendimento 24h, maior personalização dos produtos e seus tipos, e automatização ainda maior do que somente as vendas em lojas físicas. Clientes usam também pela maior comodidade, facilidade de achar promoções, feedback em cima de serviços e produtos (serve também como uma vantagem a empresa também), privacidade de compra, várias formas de pagamento.  Referência em: http://top10mais.org/top-10-vantagens-de-fazer-compras-online/

B2B ou Business to Bussiness é o comércio entre empresas.Associado a operações de compra e venda de informações, de produtos ou de serviços através da Internet ou de redes privadas partilhadas entre duas empresas, substituindo assim os processos físicos que envolvem as transações comerciais. Possui integração e colaboração de orientação, funcionalidades maiores de serviços, disponibilidade, segurança, privacidade, catálogo de gestão e arquitetura hub-and-spoke com desenvolvimento aberto onde participantes são facilmente adicionados ou removidos.

C2C ou Consumer to Consumer é comércio entre consumidores em pessoa física na Internet. São transações diretas de cliente para cliente, muitas vezes como alguma  grande empresa que oferecendo suporte e-commerce por trás. Essas empresas são apenas intermediárias e não se envolvem na qualidade do produto ou não influenciam nos valores dos produtos. As vantagens são quase as mesmas do B2C, só que em relação ao cliente que vende é redução de custo na divulgação da venda do produto.

CIM

CIM, do inglês Computer Integrated Manafacturing, é o uso do computador na automação no processo de produção, projeção e organização. Envolve também a utilização de máquinas e robôs e a integração de funções de uma empresa com  apoio além do computador, de redes de telecomunicações e outras tecnologias da informação em tendência nos dias de hoje.

CIM nasceu no fim da década de 70, com grandes empresas de hardware como a IBM e DEC implementaram o CIM, que ganhou até um certo destaque porém perdeu força na entrada da década de 80. Mas logo no fim da década de 80 e no começo da de 90, o mercado japonês visou a integração da informática com a automação dos processos de produção, exemplo como empresas como a Honda, que são fortes nesse conceito até os dias de hoje.

Sistemas de E-Business

É um termo utilizado para descrever negócio que funcionam pela internet, ou que utilizam tecnologias relacionadas à Internet para melhorar sua produtividade ou profitabilidade do seu negócio. Em um senso mais geral, o termo pode ser usado para descrever qualquer forma de negócio eletrônico.

Usar email, websites privados como um método de substituir meios internos ou papelada burocrática, é apenas um modo de usar a Internet para fazer E-Business.

Usar tecnologia para melhorar os processos da sua empresa. Isso inclui gerenciar processos internos, como: recursos humanos, financeiros e sistemas administrativos, também como processos externos: vendas, marketing, suprimentos de bens e serviços, e relacionamento com a clientela.

Sistemas de e-business, por natureza, têm maiores riscos de segurança do que sistemas de negócios tradicionais, então é importante que sistemas de e-business sejam completamente protegidos contra esses riscos. Um grande número de pessoas têm acesso ao e-business via-internet, e por isso tem acesso à negócios tradicionais. Clientes, fornecedores, empregadores e inúmeras outras pessoas que usam esses serviços e-business diariamente e esperam que suas informações confidencias estarem seguras.

As etapas fundamentais para a formação de uma estratégia de e-business são:

  • Objetivos da estratégias

Reavaliar a visão e a missão da sua empresa, o público alvo, a identificação dos atuais concorrentes, a globalização dos seus negócios, e a fixação de objetivos em relação ao mercado de trabalho.

  • Formulação da estratégia E-business

Ao formular uma estratégia, várias questões fundamentais devem ser levantadas para o melhor desempenho, como por exemplo: a descoberta de oportunidades estratégias de negócio; o melhor modelo de negócio a ser utilizado; a análise de custo/benefício.

  • Implementação da estratégia

Desenvolvimento de planos detalhados para atingir os grandes objetivos estratégicos; planeamento adequado de forma a adequar a empresa às mutações do mercado; constituir uma equipe Web e atribuir tarefas funcionais; implementação de projetos-piloto; planeamento dos recursos necessários / disponíveis; seleção de parceiros.

OLTP

OLTP (Online Transation Processing), do inglês Processo de Transações em Tempo Real, são sistemas transacionais (inclusos no TPS – Sistemas de Processamento de Transações) que processam de forma imediata, gerados pelos outros sistemas de informação. As vantagens do OLTP são:

  • simplicidade e eficiência, trazendo redução de documentos e cálculo mais rápido de retornos e despesas
  • maior organização
  • várias formas que o cliente pode efetuar a transação.

As desvantagens do OLTP são:

  • custos e a segurança, pois existem muitos hackers e programa maliciosos
  • falhas nos sistemas que podem acarretar perca de tempo

Diferenças entre SPT, SIG, SAD e SAE (Sistemas de informação empresariais)

Antes de começar, a definição de cada um:

Sistemas de Processamento de Transações (SPT), como já foi definido, é o que monitora as transações de vendas, recebimentos, lucro, despesas e fluxo de materiais de uma empresa.

Sistemas de Informações Gerenciais (SIG), auxila no controle, tomada de decisão e administração, a nível de gerência. Proporciona relatórios de desempenho da empresa pra poder ter previsão de melhoramento no futuro.

Sistemas de Apoio à Decisão (SAD), é a tomada a decisão em relação a problemas não usuais, como impactos na programação de produção e investimento atrasado.

Sistemas de Apoio ao Executivo (SAE), são as tomadas de decisão “master”, são a longo prazo e precisa de bom-senso e percepcão, pois a solução é previamente estabelecida.

E agora? Com as definições e conceitos, quais são as diferenças?

Cada um tem um nível de gerenciamento diferente do outro, sendo SPT o mais comum no uso do gerente da empresa, SIG e SAD de nível necessário ao gerente da empresa e SAE para gerência sênior dentro da empresa, como CEOs. A cada nível de gerencia exigida pelo sistema, vai integrando um ao outro, como SAE tem dados do SPT e SIG pra tomadas de decisões, já o SAE tem todas informações em tempo real, normalmente com interface da Web para personalização.

Sistemas de Processamento de Transações

Do inglês Transation Processing System (TPS), Sistemas de Processamento de Transações (SPT) são sistemas que processam com detalhes as informações para atualização dos registros sobre as operações comerciais em uma organização, na automação de tarefas sem precisar repetir e transacionais como controle de estoque, contabilidade, despesas, etc. para mostrar a movimento das transações.

As funções de um STP são:

  • Entrada ou coleta de dados
  • Manipulação de dados
  • Processamento de dados
  • Armazenamento de dados
  • Geração e produção de documentos e relatórios

Além de todas essas funções citadas, SPT também precisa manter um alto grau de precisão parar mostrar os dados de forma exata e eficiência também. Tudo isso definido pela  necessidade da empresa na sua estratégia de mercado, trazendo vantagem competitiva à longo prazo, qualidade,melhor atendimento ao cliente e melhor agrupamento de informações. Na escolha do SPT, a empresa deve levar em consideração quais objetivos do sistema, em termos de custo, controle e complexidade, são mais necessários para o apoio às metas organizacionais.

Tipos de aplicações e métodos do processamento:

  • Controle de estoque: Controla a quantidade de produtos da empresa e o controle da movimentação dos mesmos (entrada e saída);
  • Logística: Trazer a melhor tomada de decisão possível na distribuição do produto. Interliga as atividades logísticas da empresa, constituída por quatro níveis de funcionalidade: transações, controle de gestão, análise de decisão e planejamento estratégico;
  • Financeiro: É a parta da gestão financeira da empresa, como despesas, lucro, fatura, compras, entre outras;
  • Vendas: Obtenção de dados e estatísticas para gerar um melhor planejamento sobre o processo de vendas da empresa.Sendo possível antecipar tendências econômicas e variações do mercado podendo confrontar dados reais com os planejamentos, auxiliando na melhor tomada de decisão;
  • Compras: O sistema de informação para compras é a área da empresa de produtos ou de contratações de serviços terceirizados. Através dela é possível analisar dados de mercado para um melhor planejamento de compras em longo prazo.

SCM (Supply chain management)

O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain Management (SCM), é uma estratégia de negócios que visa; por meio da otimização do fluxo de produtos, serviços e informações relacionadas; um aumento do valor da cadeia de suprimentos e de seus clientes.


A cadeia de suprimentos é como uma rede de organizações desenvolvidas em diferentes processos e atividades, tendo por objetivo satisfazer as necessidades dos clientes por meio de produtos e serviços. O objetivo da cadeia de suprimentos é expandir o resultado como um todo, ou seja, tendo um valor global.

Para atingir a eficácia do gerenciamento da cadeia é necessário o uso de tecnologias de informação, como os aplicativos para o gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM).

A globalização e os avanços da tecnologia influenciaram de forma positiva o gerenciamento da cadeia, pois as ferramentas estáticas deram espaço a ferramentas com funções estratégicas e com diferencial competitivo. Esses aplicativos/softwares visam a automação e apoiam o planejamento e a execução na cadeia.

O SCM mantém relações do início ao fim da cadeia logística, podendo ser definido como todas as etapas das demandas do cliente, desde o fornecedor/distribuidor ao próprio cliente, iniciando no pedido do cliente e terminando com a satisfação total do mesmo.